Grupo Música do Silêncio é destaque no aniversário da Lei de Cotas

Quinta, 25 de Julho de 2019 - 17:13

Um projeto que extrapola os limites da cidade de Guarulhos e que, cada vez mais, alcança reconhecimento ao incluir pessoas com deficiência no universo da música. Na última quarta-feira (24) o Grupo Música do Silêncio foi destaque durante as celebrações do 28º aniversário da Lei de Cotas, encontro que aconteceu na Praça das Artes, no centro de São Paulo. Foi a segunda participação dos músicos do grupo no evento.

A celebração é organizada por diversas entidades governamentais, dentre as quais a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, e da sociedade civil, e tem como objetivo conscientizar e sensibilizar sobre a importância da inclusão profissional e do trabalho formal para pessoas com deficiência.

O projeto Música do Silêncio integra o núcleo de inclusão musical do Conservatório Municipal de Guarulhos, uma iniciativa que objetiva o ensino de música para crianças, jovens e adultos com ou sem deficiência. No repertório do grupo, músicas consagradas como “O Sol” (Jota Quest), “Stand by Me” (Ben E. King) e “Anunciação” (Alceu Valença).

De acordo com o maestro Fábio Bonvenuto, coordenador do projeto, a participação nesta edição foi ainda mais especial, pois contou com uma valiosa parceria com a Santo Ângelo, empresa guarulhense que há 40 anos atua na fabricação de cabos para áudio. “Tudo aconteceu bastante por acaso. A empresa ficou sabendo do projeto, que já existe desde 2007 no Conservatório de Guarulhos, e decidiu oferecer o transporte e a alimentação dos alunos para a apresentação na Praça das Artes”, comemorou o maestro.

Além da logística dos alunos para participação no evento, a Santo Ângelo promoveu uma visita dos músicos do Grupo Música do Silêncio às dependências da fábrica,que fica na Cidade Aracília, onde o grupo teve a oportunidade de conhecer os processos de produção dos cabos de áudio.

Lei de Cotas

Em 2019 a Lei 8.213/91 comemora 28 anos de luta para a inclusão de profissionais com deficiência e reabilitados no mercado de trabalho formal, garantindo seus direitos.

De acordo com a lei, empresas que têm entre 100 e 200 empregados devem garantir 2% das vagas a beneficiários reabilitados e pessoas com deficiência, chegando a um máximo de 5% caso haja mais de mil funcionários.

Fotos: Divulgação/PMG